09 fevereiro 2010

Glenn


Minha gatinha Mini é a coisa mais chuchu deste mundo, néam?

Dia desses acordei de ressaca e fui me arrastando até o banheiro. O que é que vejo na porta do mesmo?

Um coelho.
Um bebê coelho.
Morto.


Sim, minha adorável bolinha de algodão, Mini Kit, caçou um coelho. Um coelho do mato, daqueles cinzinhas. Não, não era um passarinho, ou um ratinho do campo, que de vez em quando ela traz de (totally unwanted) presente. Era um motherfucking coelhinho. Do tamanho dela.

Foi uma cena gore em plena manhã de férias. Você acorda linda, ainda maquiada, com aquela ressaca glamurosa de quem acorda na hora que quer. Tateia as paredes à caminho do salle de bains pensando naquela merecida esfoliação, e na sua frente, ainda meio desfoque, um bicho morto com as tripas descaídas de seu interior.

Uma coisa Glenn, Dudu diria.

Pois é. Mini Kit é guerreira nata. Caçadora intrínseca. É o capeta. Porra.

E o drama? Primeiro, todas as expressões de nojo e desmaios de toda a população do domicílio. Depois, a novela - ou melhor, pulp fiction pra descartar o cadáver. Meu irmão, vegetariano convicto há mais de década, heroicamente deu passo à frente. Após longo debate com todos os presentes, resolvemos que empandeirar o presunto enterrado em cova seria a solução mais segura e ecologicamente correta.

Bravo irmão.

Existe solução para gatinhas endemoniadas que não têm coração? Exorcismo, talvez? Morri de pena do bichim. Ele era todo fofinho. Eu acho. Não consegui olhar durante muito tempo, o prosecco ia voltar.

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