30 agosto 2009

Espinha intranasal, pereba e reumatismo craniano

Trilha: O Pulso, dos Titãs.

Em Brasília, o mobiliário urbano (thanks for the vocab, caros alunos publicitários) tem exibido a seguinte campanha: cartazes com nada, nada além de grandes letras formando palavras hipocondríacas. Pra todo lado sou obrigada a ler enxaqueca / cancro mole / constipação / câncer / unha encravada / solidão etc. Já tá ficando desagradável depois de mais de mês da mesma coisa. No começo me perguntava o que eles estão tentando nos vender; será campanha antitabagista do governo? Será uma rede de farmácias? Até hoje não nos deram a resposta. Continua o mistério da publicidade das enfermidades.

Aposto que tudo faz parte de um plano maligno para fazer o povo somatizar as coisa ruim através da leitura involuntária constante e diária. De repente, a indústria farmaceutica conseguiu comprovar a eficácia da repetição de mantra. O povo adoece, eles vendem mais.

Ou então os Estados Unidos, que na verdade pertence aos Rothchild, estão fazendo uma pesquisa socio-biológica usando os brasileiros como cobaia. Pode ser uma arma passiva de destruição em massa com o objetivo de limpeza étnica, para que eles possam finalmente tomar posse da Amazônia.

Talvez sejam alienígenas da galáxia Crom X, usando de táticas hipno-behavioristas para lavar nossos cérebros e nos transformar em zumbis, para depois nos abduzir mais facilmente e conduzir autópsias em nome da ciência.

Falando sério, tô achando essa campanha uma merda. Prefiro propaganda de sabão em pó com irritantes criancinhas e valores da tradição da família. Por favor parem de me induzir vômito enquanto dirijo pela cidade. Saco.

Depois edito isso aqui, ficou péssimo. É impossível me concentrar com o povo assistindo Pânico aqui no meu ouvido. Que eu acho uma merda também.

Boa semana a todos.

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